terça-feira, agosto 30, 2005
segunda-feira, agosto 29, 2005
O momento
quinta-feira, agosto 25, 2005
Ode ao meu poema perdido
ideia poética por si só
Fi-lo automaticamente
para uma caixa igual a esta
onde te escrevo,
Ode ao meu poema perdido.
Era sobre uma bailarina
tinha umas nove estrofes pequenas
palavras escolhidas
em som de sopro inspirativo
digno de evocação de musas
quaisquer musas ou todas elas
como as estrelas
infinitas na sua essência.
Pobre poema
pensei várias vezes em gravá-lo.
Nunca o gravei.
Perdeu-se para sempre
não o imprimi suficientemente
na minha memória,
escapou-se
escapuliu-se
por entre os dedos.
Já tinha pensado esta afirmação
de saudade e ausência,
nunca o tinha escrito
não o tinha pensado neste formato
pouco, mas muito pouco parecido
com uma Ode ao meu poema perdido.
Palavras que vos perdi
Voltem num sonho
junto com as flores brancas.
quarta-feira, agosto 24, 2005
O meu azul
Sinto-me num tom azul, oceano, de bom sentimento, Caetano Veloso e o sol de começo do fim do verão ao fundo. Sinto-me como num filme de fotografia azul. Com dragões. Azuis. Claro.
sábado, agosto 20, 2005
O mundo maravilhoso de um Casino
domingo, agosto 14, 2005
sábado, agosto 13, 2005
Nada
Saudade das não estar de férias
O Verão nunca me traz boas recordações, fogos, discuções familiares, amigos longe, internet paga...
mas quando é que este horrivel mes acaba?
Na trilha das letras
Brevemente
Cordenação
Dinamismo
Exuberância
Fulgor
Galantarias
Hidras
Invictas
Jasmins
Linho
Malva
Neptuno
Opaco
Pequeno
Quântico
Racional
Sabedoria
Tesouro
Ulterior
Valquíria
Xadrez
Zíngaro
sexta-feira, agosto 12, 2005
"Só tinha de ser para você"
Este é um poema escrito por Tom Jobim e Elis Regina para acompanhar uma composição musical, que foi há pouco tempo reinventada em ritmo mais drum'n'bass por Fernanda Porto.
Sem saber que era só para você
É só eu sei quanto amor eu guardei
Sem saber que era só para você
É só tinha de ser com você
Havia de ser para você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
Amor que chegou para dar
O que ninguém deu para você
Amor que chegou para dar
O que ninguém deu para você
É você que é feito de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonito demais
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim.
É você que é feito de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonito demais
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim.
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim.
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim.
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim.
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim.
Que eu sempre fui só de você
E você sempre foi só de mim."
quinta-feira, agosto 11, 2005
Mais algumas palavras do mestre
"424.
Todos os dias acontecem coisas que não são explicáveis pelas leis que conhecemos das coisas.Todos os dias, faladas nos momentos, esquecem, e o mesmo mistério que as trouxe as leva, convertendo-se o segredo em esquecimento.Tal é a lei do que tem de ser esquecido porque não pode ser explicado.À luz do sol continua regular o mundo visível. O alheio espreita-nos da sombra.
296.
A mania do absurdo e do paradoxo é a alegria animal dos tristes.Como o homem normal diz disparates por vitalidade, e por sangue dá palmada nas costas dos outros, os incapazes de entusiasmo e de alegria dão cambalhotas na inteligência e, a seu modo, fazem os gestos da vida."
Livro do Desassossego, Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa
quarta-feira, agosto 10, 2005
o divino, a fé e a religião
As estrelas
terça-feira, agosto 09, 2005
Será?
segunda-feira, agosto 08, 2005
Voltei ao mundo da luz
sexta-feira, agosto 05, 2005
O terrorismo do fogo
O criminoso não é o fogo, o criminoso é o Homem, é o homem que faz o fogo, por propósito ou por negligência, é o homem que não cuida da desmatação das suas áreas forestais, é o homem que governa e organiza, é o homem que fecha as torneiras, é o homem que para assegurar as suas negociatas impede a aquisição de meios efecientes, rápidos e efectivos. Portugal está todos os anos sujeito a um período de terror sem palavras, que ceifa vidas e devasta o seu ambiente, e tenho que deixar aqui esta pergunta, quem lucra com estas catástrofes? Porque não se reponsabilizam criminalmente esses agentes? Como se justifica que todos os anos o mesmo cenário se repita? Alguém acredita que a culpa é das condições climatéricas de extremo calor e vento? Porque razão os incendiários ao invés de serem exemplarmente punidos pela lei, são sobejas vezes libertados e ilibados? Até quando este terror vai ficar impune? Até arderem tudo? E no fim, o que restará deste país já tão miserável para legarmos às gerações vindouras? Apenas as memórias do horror?