Não vamos casar !

Detesto casamentos. Detesto particularmente casamentos de Verão. Detesto as filas de carros a buzinar com merdinhas brancas penduradas nas antenas. Detesto a hipocrisia do casamento, do dia, do contrato e da instituição. Se também detestas algumas destas coisas junta-te ao club

quinta-feira, outubro 28, 2004

Time is upon us

This week I worked hard, writing texts and making copies of others. I study some, but few to the portuguese exam, that went smoothly. Right now i'm quite worried, mostly because i'm affraid of overstudying, if that's possible.
I'll do it until tomorrow and them is going to be about faith and trust. and so help me god!

terça-feira, outubro 26, 2004

Jusqu'a 30 d'octobre on seront poligolote

To all my fellow bloggers, that never write, and to my dear friend piteca, that does, I impose the obligation of writing in a foreign language until the 30th October.
It's only a week, but somehow it helps me, hope helps you too, actually I got the idea from your french title.
If we have any error, we shall correct it on comments.

segunda-feira, outubro 25, 2004

Um tédio de morte

A Margarida está a morrer de tédio, na vilória polaca onde está. A Rita está a morrer de tédio em Lisboa. E eu a morrer de tédio aqui. A Piteca ainda assim não morre de tédio, mas ninguém lhe paga para trabalhar. Triste sina a nossa de vivermos numa época em que trabalhar de graça por vezes é a melhor alternativa. Mas talvez o que nos entedia mais é a distância, é estarmos assim, longe umas das outras.

quarta-feira, outubro 20, 2004

Eu, na Interior 04

Tenho uma mesa redonda, duas cadeiras, um expositor, muitos panfletos, réguas, agendas culturais, boletins municipais e uma planta, vou chamar-lhe feirinha.
Como acessórios, o meu computador, um livro, água.
E pessoas, muitas pessoas. Passam, uns metem conversa, alguns interessam-se pelos panfletos, os putos querem as réguas mas envergonham-se de pedir.
Saio às seis e volto às nove.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Nesta terra não há meias estações

Estamos em pleno inverno, no Outono. Frio, chuva ininterrupta. Ar condicionado ligado no máximo, em casa sempre com o aquecedor atrás. Aqui não há meio termo, ou muito calor, ou muito frio, nada de meias tintas.
Camisolas de gola alta, casaco comprido, botas. E nada protege deste frio horrível frio que se mete dentro dos ossos.

quinta-feira, outubro 14, 2004

Ainda há pião

Saíram ontem os resultados do exame de Língua Portuguesa para a carreira diplomática.
Quero deixar aqui os Parabéns para todos. Eu, a Pité, a Alice, o Paulinho e o João Silveira, passámos todos. Agora é estudar muito para o exame de Língua Inglesa e Francesa, dia 30. Espero daqui a um mês estar a escrever um post semelhante a este. Com todos incluídos.

terça-feira, outubro 12, 2004

Maldita Nicotina

Fumo. Tenho fumado pouco e controlo-me à loucura para fumar o menos possível, porque etou doente, mais particularmente na fase da tosse. Mas não consigo, pelo menos de hora a hora tenho de fumar um cigarro. E depois fumar é estúpido, é verdadeiramente um absurdo, dinheiro queimado e saúde consumida. E no entanto, é para qualquer fumador um prazer, e tantas vezes uma necessidade. Hoje estabeleci um limite psicológico para deixar de fumar. Espero quando o alcançar estar em condições de o fazer.

segunda-feira, outubro 11, 2004

Como uma sombra

Desapareceste da minha vida.
Nunca pensei que isso fosse possível. Aliás, pensei muito nisso e acabei por concluir que não era provável ou possível.
Mas foi isso que aconteceu. De imediato. Desapareceste da minha vida.
És um estranho, é como se unca nos tivessemos conhecido.
Tenho medo de falar contigo, porque sei o desprezo propositado que vou receber de volta. Então não falo, não digo nada, arrasto-me como uma sombra e oculto-me nela.
Escrevo isto aqui, porque sei que não o vais ler.
Desde pequena que usava para me despedir nas cartas uma expressão, que só há pouco tempo descobri ser um verso de um poema de Eugénio de Andrade, ela aqui fica, mais uma vez.
Adeus que eu vou com as aves.

O Inverno voltou

Ontem passei o dia todo em casa. Não saí para nada. Nem para comprar tabaco. Estou doente, também não tenho muita vontade de fumar, só o faço quando a necessidade física da nicotina fala mais alto. Li e vi a Quinta das Celebridades, tinha de o fazer, para assim poder criticá-lo com mais propriedade, com toda a propriedade, porque ver, não tenciono ver, até porque não consigo, ontem foi muito díficil ver. Conclusões: o vazio; a tristeza de a Cinha Jardim e o José Castelo Branco serem o espelho quase o estereotipo do nosso "Jet set". Se eu por alguma triste e trágica razão fizesse parte desse triste clube, tinha vergonha, muita vergonha. Porque é q aquelas pessoas pensam que ter muito dinheiro, ir a todas as festas e passar a vida nas compras é uma coisa boa???????????
Não consigo perceber. Não consigo. E o mais triste são todas as pessoas que tendo a suprema felicidade de não serem assim, aspiram a serem assim.
Não tem compreensão possível. Eu odeio a Cinha Jardim, odeio todos os pressupostos da "Super-tia", os seus exemplos e aquela cabeça cheia de correntes de ar. O outro nem tem caracterização possível, é como um pesadelo, pior é possível, mas muito dificil.

quinta-feira, outubro 07, 2004

First Test...

Testing , one , two , three...

Hoje estou feliz

Agora, pelo menos, não tenho nenhuma boa razão para estar feliz, mas finalmente fartei-me de estar infeliz, já chorei todos os litros q tinha para chorar, já me resignei, de novo. E aqui estou eu, é muito mais difícil fingir estar feliz quando me sinto uma sombra. Voltei e estou aqui para as curvas, à espera da minha querida amiga Rita, que vem na camioneta das seis e meia. Vou fazer lasanha de bacalhau e sangria para a receber e depois vamos aproveitar uma das melhores coisas que já passou aqui pelo Fundão: o IMAGO.

Por falar em IMAGO... Ontem vi uma curta extraordinária, chamava-se "Calypso is like so", era de animação francesa, muito bom

quarta-feira, outubro 06, 2004

Eu também desisto

Estou farta desta luta inglória, desta perda contínua e irrecuperável.
Só quero baixar os braços e desistir, desistir da felicidade e do amor.
Cada vez tenho mais dificuldades em lidar com a solidão e ausência de ti, todos os caminhos que percorro para me afastar de ti, acabam assim, desiludidos, escuros e deixam um lastro de estragos irreparáveis nas únicas partes boas, saudáveis e normais da minha vida.
Quero ser feliz, porra! Já dizia o José Mário Branco na sua toada revolucionária.
Eu quero ser feliz, mas sei que não o consigo, faço tudo errado, nas alturas erradas e quando caio nunca está lá uma rede, nenhum tipo de rede.
Só os teus braços, confiantes que nunca poderei ser de outro quando sou tua.