A surpresa

É uma das melhores coisas do mundo. A surpresa!!!Hoje passei o dia a contar pontos. É verdadeiramente cansativo, mas também é uma das coisas que eu mais gosto de fazer na vida. Eu gosto mais de vender jogo do que jogar, claro que, logo em segundo lugar gosto de jogar. E também das praias das Caraíbas... ai as praias das Caraíbas...sonho por Novembro. E sonho com o Alentejo. Com vinhas e horizontes cor de mel, com toques brancos e malvas, céu azul alto e limpo, uma casa caiada de branco com uma risquinha azul, uma horta, uma égua branca muito mansa.

Profissão: fazer pessoas felizes ou furiosas

É a magia do meu trabalho, é impossível, suspeitar sequer, o gozo que dá fazer pessoas felizes ou furiosas, fundamentalmente porque tudo dependo do acaso, da sorte, e como todos sabem a sorte é traiçoeira. Muito traiçoeira. Eu passo o dia a fazê-lo, aqui, ali, repetições, contrárias, moscas, carne e peixe, nunca se sabe, é a sorte a falar pelas minhas mãos, sempre diferente. Histórias fantásticas, personagens dramáticos, situações hilariantes. Agradeço por todos estes dias em que o adoro.

A casa de sonho ou o sonho da casa

Ando outra vez decidida, aliás determinada, em comprar uma casa. Desta vez tenho uma ideia diferente. Estou a ponderar numa casa refúgio, longe, quero dizer, perto mas longe, num ponto estratégico, ando a investigar...
E tudo isto fez-me pensar no meu título, será a casa um sonho, ou será muito mais do que isso? Será a casa o sítio onde penduramos o chapéu, ou aquele onde está o coração? Eu gosto de viver na minha casa, mas gostava de ter mais espaço. Ou terá demasiado?

Tarantino

Fui ontem ver o filme, "à prova de morte", título português para o filme mais brilhante deste ano. Só é pena não ter espadas, além disso é simplesmente muito à frente.

Uma semana em Barcelona II

Desculpem a distância entre os relatos, mas agora que já tenho algumas fotografias já posso continuar livremente a produção deste artigo no meu querido (e ultimamente muito menosprezado) blog.
No terceiro dia fomos a um dos sítios mais mágicos de Barcelona: o Parque Guell que é um parque natural, com bosque e arranjos do Gaudi por todo o lado, tem sombras e pessoas a tocar todo o tipo de instrumentos, como por exemplo, aquele a que chamo "Wok", porque parece verdadeiramente um wok (aqueles tachos onde os chineses cozinham). Foi uma tarde deliciosa. Dali vê-se a cidade de Barcelona envolta na sua bruma urbana, naquela aura particular que envolve as grandes cidades.
As lojas são fantásticas, os cafés e as esplanadas um prazer. Eles lavam as ruas constantemente e há sempre muitas pessoas a passar a qualquer hora.
Barcelona é uma cidade descontraída, é um porto do mundo, com centenas de milhares de turistas de todas as proveniências, com uma população de pessoas vindas de todos os países, e claro, muitos espanhóis, aliás uma espécie de espanhol que é o catalão.
Fiquei traumatizada com a minha ida à Catedral, nunca me tinham expulsado de uma igreja antes, em Barcelona fizeram-no duas vezes: uma foi a segurança que estava a fechar a Catedral para a "siesta", outro foi um demente que achou que os meus ombros eram pecaminosos por estar assim descobertos na igreja, porco de merda. Em vários altares principais, Cristo está vivo em cima de uma bolinha, achei deveras interessante, também há lá uma madonna negra, de Monserrat, muito adorada (em que o meninho Jesus está ao colo dela com duas bolinhas na mão). E reafirmo a minha desilusão com a Sagrada Família.
A última visita: O Montejuic é um parque, com museus, jardins e escadarias, cenário completamente idílico dos postais das Fontes Barcelonesas.
As lojas são uma verdadeira loucura. Comprei uma espada, linda, tinha o meu nome escrito. Dessa ainda não tenho foto.
Foi muito bom, a praia, a cidade, os pequenos-almoços, almoços e jantares, a noite, as embalagens de salmão fumado dentro de caixas de cds e as garrafas com aqueles alarmes de roupa.
Em cada estacionamento existem sempre dezenas de motos e motoretas.
Bebi a água das Ramblas, certamente vou lá voltar.

Uma semana em Barcelona I

Chegámos num Domingo à hora da siesta, fomos instalarmo-nos no nosso maravilhoso apartamento no prédio do Hard Rock Café, na Plaza da Catalunya, que fica no topo superior das famosas Ramblas. Vestimos os bikinis (que em catalão é o nome das tostas mistas) e metemo-nos no primeiro autocarro para a praia, que se demonstrou um verdadeiro deslumbre, banhada pelo mar, naturalmente quente do Mediterrâneo. Ao anoitecer fomos conhecer o Casino de Barcelona, e jantar a melhor paella à beira-mar, com uma lua cheia e amarela, linda de morrer.
O dia seguinte dedicámo-lo à Sagrada Família, aliás a caminhar para lá, andámos mais de uma hora a pé e quando lá chegámos estafadas, eu sugeri que melhor seria voltar no dia seguinte para ver os pormenores e o interior com mais calma, qual não é o meu espanto quando no dia seguinte, depois de pagar oito euros descobrimos que a Catedral por dentro têm apenas andaimes e materiais de construção, homens das obras e berbequins misturados com turistas desiludidos, e uma "catedral-museu dos pequeninos" onde se pode verificar que ela está em obras desde sempre, enfim, uma verdadeira banhada, que nos deixou sem vontade absolutamente nenhuma de visitar mais nenhum interior das míticas obras do Gaudi, vimos "Las Pedreras" e a casa Batló (que eles chamam Balló) por fora e deixámos a sua visita interior para uma outra oportunidade.
O terceiro dia foi dedicado às Ramblas, Cidade Velha, Bairro Gótico, à Catedral e às Igrejas que por ali se encontram.
Como ainda fotos disponíveis e o sono começa a apertar vou deixar o resto do relato para posts futuros, portanto aguardem atentamente pelo resto do relato.