A ti
Erro pela insónia
como por um caminho escuro
onde sinto a tua pele
a queimar-me as costas.
Esforço-me para esquecer,
tento não recordar,
alimento os desejos
com sonhos fátuos de ti.
Desfaço-me para não te adorar,
reparto-me para não te querer,
mordo-me para conseguir resistir
ao insondável mistério deste amor.
como por um caminho escuro
onde sinto a tua pele
a queimar-me as costas.
Esforço-me para esquecer,
tento não recordar,
alimento os desejos
com sonhos fátuos de ti.
Desfaço-me para não te adorar,
reparto-me para não te querer,
mordo-me para conseguir resistir
ao insondável mistério deste amor.
2 Comments:
At 11:13 PM, Sofia said…
Adorei o poema!
Brilhante!
At 4:53 PM, Ziza's N.E.M. said…
jÁ tive uma temporada que era fanática pela função poética, ajuda a transparecer de forma enigmática as nossas emoções. Em relação ao "não vamos casar" - não sou contra nem descontra, cada um semeia o que colhe xD bjinhos e bom trabalho empregue no teu blgue =)
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