Não vamos casar !

Detesto casamentos. Detesto particularmente casamentos de Verão. Detesto as filas de carros a buzinar com merdinhas brancas penduradas nas antenas. Detesto a hipocrisia do casamento, do dia, do contrato e da instituição. Se também detestas algumas destas coisas junta-te ao club

domingo, abril 30, 2006

As colecções

Adoro fazê-las, tenho-as vivas, como as minhas plantas, mas também inanimadas, de espadas, de livros, de moedas, de jornais, de canetas, de isqueiros, de postais, de malas, de cachecóis do Benfica e mais recentemente de anéis. Já coleccionei muitas outras coisas como latas e peluches, acabei por abandoná-las e livrar-me delas ou ainda outrascomo folhinhas coloridas de cheiro e porta-chaves cuja colecção abandonei mas ainda as guardo como lembranças de tempos bons da minha meninice.

quinta-feira, abril 27, 2006

Afinal ainda vou dar uma escapadinha

Os templos


Há um ano atrás estava num "Ostello" em Florença, perto da Ponte Vecchio, ainda não tinha visto o Museu Uffizzi, nem suspeitava que teria de aguardar 5 horas numa fila para conseguir entrar, mas já tinha visitado a imponeHá um ano atrás estava num "Ostello" em Florença, perto da Ponte Vecchio, ainda não tinha visto o Museu Uffizzi, nem suspeitava que teria de aguardar 5 horas numa fila para conseguir entrar, mas já tinha visitado a imponente Duomo de Santa Maria des Fiores e o seu Baptistério (que nesta foto, ou em qualquer outra, não expressam, nem palidamente, a sua grandiosidade, beleza e o assombro que é vê-los pela primeira vez) ambos verdadeiros monumentos à arte renascentista florentina, abrilhantados pelas suas marmóreas fachadas branca, rosa e verde, as suas pinturas, esculturas e portas ornamentais, chovia e foi o último dia cinzento da minha viagem a Itália.

Santa Catarina teve uma aparição de Nossa Senhora em cima de uma esfera branca, segurando outra esfera dourada nas mãos e compôs com letras douradas no ar à sua volta a seguinte oração "Oh Maria sem pecado rogai por nós que recorremos a vós", o corpo desta freira parisiense nunca se degradou, continuando incorruptível em exposição na sua capela do seu Convento.

No Vietname existe um templo budista activo num local onde existia um hospital que foi bombardeado pelos norte-americanos.

quarta-feira, abril 26, 2006

Finalmente de folga

Acabei hoje a minha primeira semana de trabalho. Foi muito dura. Os dias de descanso vão finalmente saber-me muito bem. Preciso retemperar as forças, sexta feira começa outra longa semana.

segunda-feira, abril 24, 2006

Objectivo: fuga

Se hoje pudesse arrancava e punha-me a milhas daqui, de tudo, da solidão. Mas vem sempre o mas, desta vez, não posso, por imperativos laborais ainda tenho de esperar dois dias para sair daqui. Os meus pés estão uma miséria e só de pensarem naqules sapatos maléficos encolhem-se todos de medo e ainda assim tenho-os protegido ao máximo. O caminho torna-se mais penoso na medida da passagem dos dias, das horas, das noites, a distância atordoa, as lágrimas desesperam-se, correm, agudizam-se. As saídas estreitam-se, esgotam-se e desaparecem, volto sempre à mesma encruzilhada mágica onde todos os caminhos se reduzem ao círculo vicioso do costume, onde desisto da luta, cedo, onde só tu existes.

sábado, abril 22, 2006

Só para dizer olá

A esta hora não tenho vontade para pensar ou escrever o que quer que seja, perdoem-me pela ausência, mas até me habituar a esta vida as minhas anotações mentais e outras vão ter de esperar pelas folgas, de resto só dizer que estou muito feliz e desejo a todos um BOM DIA!!!

quinta-feira, abril 20, 2006

Once in a lifetime

Estão fartos de me mandar mails a denunciar que no dia 4 de Maio, vai acontecer uma eventualidade temporal que só ocorrerá uma vez na vida, que é ser 01:02:03 de 04/05/06, perdoem-me mas isto parece-me uma banalidade comparado com a experiência que vivi hoje. Tenho um largo sorriso nos lábios pela concretização que comecei hoje. Foi absolutamente fantástico, e isto dificilmente vou conseguir fazer outra vez na minha vida. Não vou explicitar o que foi, quase todos os meus leitores devem sabê-lo.

quarta-feira, abril 19, 2006

Preparação para a descolagem

segunda-feira, abril 17, 2006

Quando?

Pergunto-me incessantemente nas horas tardias e plácidas do meu descontentamento. Sonho com concretizações que aguardam a sua hora com a ansiedade de todas as quimeras adiadas. Desespero já, de tanto esperar e buscar e desiludir-me.

domingo, abril 16, 2006

E ainda...

Apaixonei-me por esta música a primeira vez que a ouvi, descobri a fabulosa Vanessa da Mata:

"Não me deixe só

Não me deixe só
eu tenho medo do escuro
eu tenho medo do inseguro
dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
tenho desejos maiores
eu quero beijos intermináveis
até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
eu tenho medo do escuro
eu tenho medo do inseguro
dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
que o meu destino é raro
eu não preciso que seja caro
quero doces sinceros de amor

Fique mais que eu gostei de ter você
não vou mais querer ninguém
agora que sei quem me faz bem

Não me deixe só
que eu saio na capoeira
sou perigosa, sou macumbeira
eu sou de paz, eu sou do bem mais.

Não me deixe só
eu tenho medo do escuro
eu tenho medo do inseguro
dos fantasmas da minha voz

Fique mais que eu gostei de ter você
não vou mais querer ninguém
agora que sei quem me faz bem

Não me deixe só
que eu saio na capoeira
sou perigosa, sou macumbeira
eu sou de paz, eu sou do bem mais."

Ney Matogrosso Posted by Picasa

E por falar em Ney Matogrosso

"Dama do Cassino

Eu prometi e cumpri mil carinhos
E muito respeito
Amor perfeito nos momentos bons
E nos momentos maus
Mas essa dama danada nunca encontra
Nada a seu jeito
Ela só busca as espadas, os ouros
As copas e os paus

Eu planejei sete luas de mel
Caravanas e tropas
Museus, paisagens, perfumes, vestidos
Receitas e roupas
Mas essa dona maldita sequer
Acredita em Europas
Ela só sonha com ouros, com paus
Com Espadas, com copas

Diz-se que quem é feliz no amor
No jogo é infeliz
Mas de quem faz do amor
Um jogo o que é que se diz
Eu não sei jogar e ela é a rainha
Como poderei pensar que ela é minha?

Eu escrevi canções pra caminhões
De guitarras e couros
Que se tornaram estouros em mais
De muitos carnavais
Mas pra essa Diva jamais
O sambódromo, o autódromo, os touros
Ela só fica pensando em paus
Copas, espadas e ouros

Eu já fiquei como Erasmo
Sentado à margem das estradas
À espera de uma palavra da boca
Um gesto das mãos
Mas essa deusa só diz nãos e
Nuncas e necas e nadas
Ela só sabe de paus e de ouros
De copas e espadas"
composição: Caetano Veloso

Chove em Abril

Foi um dia de chuva, de Abril, que ocultava toda a sua beleza irradiante da Primavera a brotar na Gardunha, envolta numa bruma distante, com os céus a desabarem toda a sua água, com toda a sua fúria. A Aldeia de Joanes e estar mesmo ao la casa onde enfrentei os meus primeiros fantasmas, e os mais rigorosos frios de Janeiro. A minha grande amiga e aquele grande abraço traçando umaa lufada de ar oriental a cheirar a deserto. Uma animada viagem de aniversário da Margarida com direito a um lanche em Castelo Branco com os seus amorosos pais. Uma viagem de regresso de profunda reflexão e efabulação, um encher de olhos de verde, de rio, das paisagens deste cenário. Desta vez fiquei saciada da minha sede de Fundão. Trouxe apenas tranquilidade de lá. Não sei quando voltarei ou porquê. Estou de folga na inauguração, vou estragá-la para ir à inauguração e não posso ver nem o Rodrigo Leão nem o Ney Matogrosso. Amanhã ainda vai chover e a contagem parece ultrapassar-se ao tempo real. Começo assim a sentir uns nervos miudinhos e agudos, a humidade agrava tudo provocando algo de árido em mim. Time is upon us. "Pego na viola e faço um verso feito um trovador" (Maria-Rita: "Menininha do portão).

sexta-feira, abril 14, 2006

A casa

Em frente a uma praia
pequena e inacessívelvel
três andares em pirâmide
rés do chão, primeiro andar,
todo recuado, varanda a toda a volta
o segundo, uma ampla mansarda,
com clarabóias e um pequeno telhado
estilo casa na árvore.
Entradas para todos os pisos
um elevador.
Dezenas de quadros
diferentes estilos e tamanhos
Reproduções dos mais lindos quadros do mundo
Impressos em papel de parede
Os mestres renascentistas italianos
os impressionistas franceses
os surrealistas espanhóis
os desconhecidos de todo o mundo
O traço da arte, da cor e da sombra.
A luz difundida pela transparência do vidro
o sol, a lua, o caleidoscópio dos candeeiros.
Milhares de livros
em brancas prateleiras
incrustadas numa sala
grande e soalheira
a toda a volta.
Vidraças inteiras
a sair para um alpendre
cheio de canteiros
e com trepadeiras a emoldurar
o seu perímetro.
Um jardim com uma piscina
e um pequeno bosque
e um estábulo
com meia dúzia
de belos cavalinhos
brancos, castanhos, negros, malhados,
a viver no fundo.
Uma horta cultivada
com legumes, verduras, ervas
um pequeno pomar:
maciera, nespereira, pereira,
pessegueiro, larangeira,
oliveira, nogueira,
e claro uma cerejeira.
Três cães, um gatinho,
um aquário cheio de peixinhos,
um macaco pequenino,
duas tartarugas.

Preciso de independência

Preciso de espaço, de divisões, de contas para pagar, de ir às compras. É o meu dilema de vida neste momento, a independência ou a generosidade, a liberdade ou a abnegação, remorso e culpa ou arrependimento, egoísmo ou altruísmo, responsabilidade ou dependência. Agora que tenho todas as condições para partir, será que o que me faz ficar vai ser mais forte?

quarta-feira, abril 12, 2006

Os meus trabalhos constantes

Detesto dar lições, no entanto, tenho o dom de ensinar, e mesmo a contragosto há alguns alunos que não me largam da mão, e eu, movida pelo dinheiro e vontade de ajudar, por esta ordem, lá acabo sempre por aceder a estes pedidos de "vamos exercitar inglês em um mês para o exame do Cambridge". Mas hoje a minha mãe apareceu com uma versão nova e tive de fazer um trabalho sobre os males do mundo em inglês do ciclo. Isto sim foi um verdadeiro desafio, mas detestei à mesma

O fardamento

Hoje fui experimentar a minha farda, quero dizer, a saia da minha farda. Foi uma aventura e um verdadeiro paradigma para a desorganização total de procedimentos. Gosto muito da farda em si, mas os sapatos são impraticáveis, acho que não consigo estar em cima deles meia hora, quanto mais um dia inteiro, mas vou tentar.

terça-feira, abril 11, 2006

As saudades que eu tenho de uma praínha!

Tenho tido tempo e oportunidade para ir à praia, mas o tempo tem estado inseguro e troca as voltas todos os dias. Já sinto muito a falta, da areia, das ondinhas do mar, do sol e de todas as outras coisas que são boas numa bela tarde de praia. A praia da Figueira, as praias so Algarve, a praia da ilha, a praia da outra ilha do outro lado do mar, a praia das Berlengas, a praia do Tamariz e de Cascais,a praia da costa antes de Sines, a praíta da Zambujeira do mar e todas as outras circundantes, a praia de Capri (sem areia), a praia de Santa Cristina (costa de Barcelona), as praias das maçãs, da Ericeira, Santa Cruz, Nazaré e Peniche, a praia da Costa da Caparica e de Sesimbra, o Portinho da Arrábida, a praia da barra, de Espinho e da Póvoa do Varzim, as praias fluviais de Janeiro de Cima e de Janeiro de Baixo. Que saudades eu tenho de qualquer uma delas!

Hoje estou feliz

O "menino" é lindo!

segunda-feira, abril 10, 2006

A beleza orgânica do Alentejo

É praticamente inenarrável a beleza natural que se pode observar pelas terras alentejanas neste começo de primavera. É no mínimo luxuriante a mistura entre pastagens verdes, prados floridos, riachos, ribeiros, montes e planícies, harmoniosamente enfeitados com os seus rebanhos, vinhas e bosques de sobreiros, azinheiras e mansos pinheiros. É um verdadeiro deleite para os olhos, desperta, inevitavelmente, o Caeiro e todos os poetas da terra que habitam dentro de mim pelas suas palavras, contudo, não me dá vontade de escrever, dá-me vontade de pintar. Se ao menos eu o soubesse fazer...

domingo, abril 09, 2006

A valorização das coisas

Não há nada, mas nada, nadita de nada que eu preze mais na vida do que os meus amigos, eles são a verdadeira base da minha razão de viver, são os meus alicerces para os tempos difíceis e é com eles que gosto de partilhar os prazeres da vida. Não são negociáveis por nada.

sábado, abril 08, 2006

A rotina sem rotinas

Ainda não consegui entrar numa rotina, começo a duvidar se ou quando o conseguirei. Estou a assentar alicerces e espero que nos próximos meses o consiga, porque no fundo adoro rotinas, não daquelas corriqueiras, mas daquelas que implicam trabalho e se reportam a ele, que fazem dele o barro da vida, o terreno onde tudo o resto pode assentar, florir, crescer. Sei também que a minha rotina será pouco rotineira, mas isso é tudo o que eu poderia pedir de uma rotina. Sinto-me muito bem, motivada cheia de energia e força para empreender o que quer que seja. E agora, ao trabalho!

Frida Kahlo

A arte como transfiguração de todas as dores em poesia visual. As cores quentes com aroma mexicano, o traço que desenha a vida, a morte, os retratos puros, quase vivos. A vontade de viver e de estar morta é transposta para a tela com uma força e brutalidade que atraem e repelem num só suspiro. A exposição no CCB peca por ser uma pequena amostra do extenso trabalho de Frida, por trazer apenas algumas das mais significativas pinturas delas, falhando quase todos os meus quadros favoritos dela, trazendo, contudo, algumas agradáveis surpresas. Dos que lá estavam o meu favorito aqui fica. Para uma observação mais atenta, até Maio, estará disponível ali para os lados de Belém.

sexta-feira, abril 07, 2006

A Idade do Gelo - descongelados

Se estes filmes não existissem tinham de ser feitos. A continuação das aventuras desta "manada" da idade do gelo são hilariantes, se o primeiro filme foi genial, este, é sem sombra de dúvidas brilhante. Quase caí da cadeira. Verdadeiramente engraçado e com um final cheio de ternura. Espero agora, ansiosamente, pelo terceiro.

Pérolas das conversas de café

O café aqui do meu prédio é um profícuo poço de sabedoria popular, frequentado por comuns mortais, pelo Iran Costa, Emanuel, e outros figurões da música popular portuguesa que gravam os seus discos de qualidade duvidável, na produtora Vidisco, também situada estrategicamente por toda a minha rua a fora.
Hoje estavam lá apenas dois comuns mortais, um senhor velhote, mexeriqueiro supremo aqui da praça, mas muito simpático e até bastante sensato e atentopara a sua condição de reformado, e, outro senhor de meia-idade a entrar já para o velhote. Eles discutiam bola. Contra o Porto (o que eu apoio inteiramente), claro que esta conversa foi inevitavelmente parar ao processo apito dourado e à essência eminentemente corrupta do sr Presidente do F.C.P. e outros possíveis corruptos descarados tais como Valentim Loureiro (meu corrupto favorito pelo seu feitio irascível), Fátima Felgueiras (corrupta exemplar pela sua habilidade e esperteza saloia que lhe permitem fazer dos outros estúpidos, identificando-se com o culto mariano e considerado-se castelã suprema de Felgueiras, essa bela localidade que ela até tem no nome) e Isaltino Morais, esqueceram-se claro do Avelino Ferreira Torres, da Damasceno e tantos outros que sendo desconhecidos da opinião pública, não deixam de ser corruptos. Rematando a conversa, o senhor velhote exclamava para o outro: "Veja bem que eu já nem em mim confio!"

quarta-feira, abril 05, 2006

corte

Vago como uma sombra
Um passo subtil
vertiginoso
um mundo congelado
vinte mil anos
Mistérios
A esfinge
e o interior da terra.
Andorinhas a voar
sobre o deserto
sobre o mar
sobre os telhados
sobre os prados
sobre os bosques
sobre as pastagens
sobre as culturas.
No céu
ao lado da lua
em perspectiva
uma nuvem
prestes a não ser.
O imenso horizonte
que é,
que pode ser,
que será.
A força,
o tempo
o infinito.
Um corte.

segunda-feira, abril 03, 2006

Não curto nada as folgas

Eu sei que se não as gozasse daqui a dois ou três dias talvez andasse morta, mas ando toda mordidinha com a forma como terão decorrido os trabalhos na minha ausência, se perdemos, se ganhámos, quanto, enfim, essas coisas normais. Amanhã já regresso ao batente.

Os meus queridos e saudosos livros

Ando afastada dos meus livros, tenho saudades deles, do seu conforto, das suas histórias e palavras. Não tenho, contudo, vontade de ler, perdi os meus sítios favoritos de leitura, de devoração de livros e ainda não encontrei o meu centro e horas para o prazer do lazer livresco. Ando a ler quatro livros aos bochechos, às pinguinhas. Volto às suas páginas, por vezes até sonhando com elas.

Uma noite

Era uma noite, como outra qualquer, os relógios divergiam nos minutos, porém acertavam nas horas. Os passarinhos faziam a sua algazarra primaveril de crias esfomeadas que esperam pela mãe no ninho. A televisão tocava uma música qualquer, mudei o canal, uma réplica de Veneza em las Vegas. E qualquer coisa estremeceu. Um quase nada, uma hesitação. Estou cheia de sonhos, além de uma música do Ben Harper a ecoar no meu ouvido, como se fosse a banda sonora do meu filme. Um carro azul. A quadratura de uma vontade, o hálito de uma sombra, o barulho de uma tempestade de luz e a brisa do luar, a crescer.

domingo, abril 02, 2006

O exercício

Tenho vontade de partir a loiça toda, de gritar, de mudar algumas coisas sem deixar memória. Não sei como o fazer, mas vou ter de fazê-lo, mais uma vez. Quando será a derradeira?