Uma noite
Era uma noite, como outra qualquer, os relógios divergiam nos minutos, porém acertavam nas horas. Os passarinhos faziam a sua algazarra primaveril de crias esfomeadas que esperam pela mãe no ninho. A televisão tocava uma música qualquer, mudei o canal, uma réplica de Veneza em las Vegas. E qualquer coisa estremeceu. Um quase nada, uma hesitação. Estou cheia de sonhos, além de uma música do Ben Harper a ecoar no meu ouvido, como se fosse a banda sonora do meu filme. Um carro azul. A quadratura de uma vontade, o hálito de uma sombra, o barulho de uma tempestade de luz e a brisa do luar, a crescer.
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