Chove em Abril
Foi um dia de chuva, de Abril, que ocultava toda a sua beleza irradiante da Primavera a brotar na Gardunha, envolta numa bruma distante, com os céus a desabarem toda a sua água, com toda a sua fúria. A Aldeia de Joanes e estar mesmo ao la casa onde enfrentei os meus primeiros fantasmas, e os mais rigorosos frios de Janeiro. A minha grande amiga e aquele grande abraço traçando umaa lufada de ar oriental a cheirar a deserto. Uma animada viagem de aniversário da Margarida com direito a um lanche em Castelo Branco com os seus amorosos pais. Uma viagem de regresso de profunda reflexão e efabulação, um encher de olhos de verde, de rio, das paisagens deste cenário. Desta vez fiquei saciada da minha sede de Fundão. Trouxe apenas tranquilidade de lá. Não sei quando voltarei ou porquê. Estou de folga na inauguração, vou estragá-la para ir à inauguração e não posso ver nem o Rodrigo Leão nem o Ney Matogrosso. Amanhã ainda vai chover e a contagem parece ultrapassar-se ao tempo real. Começo assim a sentir uns nervos miudinhos e agudos, a humidade agrava tudo provocando algo de árido em mim. Time is upon us. "Pego na viola e faço um verso feito um trovador" (Maria-Rita: "Menininha do portão).
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