Como uma sombra
Desapareceste da minha vida.
Nunca pensei que isso fosse possível. Aliás, pensei muito nisso e acabei por concluir que não era provável ou possível.
Mas foi isso que aconteceu. De imediato. Desapareceste da minha vida.
És um estranho, é como se unca nos tivessemos conhecido.
Tenho medo de falar contigo, porque sei o desprezo propositado que vou receber de volta. Então não falo, não digo nada, arrasto-me como uma sombra e oculto-me nela.
Escrevo isto aqui, porque sei que não o vais ler.
Desde pequena que usava para me despedir nas cartas uma expressão, que só há pouco tempo descobri ser um verso de um poema de Eugénio de Andrade, ela aqui fica, mais uma vez.
Adeus que eu vou com as aves.
Nunca pensei que isso fosse possível. Aliás, pensei muito nisso e acabei por concluir que não era provável ou possível.
Mas foi isso que aconteceu. De imediato. Desapareceste da minha vida.
És um estranho, é como se unca nos tivessemos conhecido.
Tenho medo de falar contigo, porque sei o desprezo propositado que vou receber de volta. Então não falo, não digo nada, arrasto-me como uma sombra e oculto-me nela.
Escrevo isto aqui, porque sei que não o vais ler.
Desde pequena que usava para me despedir nas cartas uma expressão, que só há pouco tempo descobri ser um verso de um poema de Eugénio de Andrade, ela aqui fica, mais uma vez.
Adeus que eu vou com as aves.
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