Eclipse
Uma montanha de sonhos desfeitos
iluminada pela lua cheia,
a transbordar de uma cor impossível,
lembra-me que não posso ousar o amor,
maldição aprimorada de outra vida.
Doces ilusões dos momentos boémios
desfazem-se por entre silêncios,
espalham-se em estilhaços vítreos,
desmaiando plácidos por entre as brumas da solidão.
Estremeço quando se antecede a madrugada
por mais um dia perdido na distância,
pela certeza de o sentir como fatalidade.
O castelo aguenta sempre mais uma carta
antes de desabar em pranto e ser só escombros.
Avoluma-se o mar de amargura nas ondas do prazer sonhado.
iluminada pela lua cheia,
a transbordar de uma cor impossível,
lembra-me que não posso ousar o amor,
maldição aprimorada de outra vida.
Doces ilusões dos momentos boémios
desfazem-se por entre silêncios,
espalham-se em estilhaços vítreos,
desmaiando plácidos por entre as brumas da solidão.
Estremeço quando se antecede a madrugada
por mais um dia perdido na distância,
pela certeza de o sentir como fatalidade.
O castelo aguenta sempre mais uma carta
antes de desabar em pranto e ser só escombros.
Avoluma-se o mar de amargura nas ondas do prazer sonhado.