O meu calvário / galo permanente
Hoje fui fazer mais um exame às minhas costas, aliás melhor seria dizer três, pois foi o que eu fiz três ressonâncias magnéticas, e devo dizer que foi uma das experiências mais desagradáveis que já tive. Fui para lá convencida que era um exame simples, entrava dentro do tubo, eles faziam a magia deles e pronto... qual quê? Estive uma hora e meia dentro do tubo, a ouvir mega fm por baixo de um barulho ensurdecedor, sem me poder mexer, pior de tudo, assim que entrei dentro do tubo apercebi-me do quão claustrofóbica eu era e tive de manter os meus olhos bem fechados e fazer um esforço constante de reiki para não ter um ataque de ansiedade, na verdade cada vez que recordo aquela entrada no tubo falta-me o ar, ainda por cima paguei uma pequena fortuna para me submeter a esta tortura toda, e o pior de tudo é que a minha maldita dor teima em me assombrar.
Quanto à Madeira gostava de poder estar aqui a narrar por alto a maravilha das minhas férias, mas não o posso fazer, choveu o tempo todo, perdi muito e ganhei pouco, o meu aniversário diluiu-se num misto de esquecimento e desilusão, sem bolo, nem velas, nem champagne, nem amigos, nem amor, só com a doce e amorosa companhia da minha progenitora e ocasionais mensagens e telefonemas dos meus verdadeiros amigos, o melhor de tudo ainda foram os seis volumes de português suave vermelho que comprei a 21 euros cada. O mais triste de tudo é este azar intolerável que me persegue sem tréguas, sem descanso, ando em galo há 12 anos, já começa a saturar um bocadinho.
Quanto à Madeira gostava de poder estar aqui a narrar por alto a maravilha das minhas férias, mas não o posso fazer, choveu o tempo todo, perdi muito e ganhei pouco, o meu aniversário diluiu-se num misto de esquecimento e desilusão, sem bolo, nem velas, nem champagne, nem amigos, nem amor, só com a doce e amorosa companhia da minha progenitora e ocasionais mensagens e telefonemas dos meus verdadeiros amigos, o melhor de tudo ainda foram os seis volumes de português suave vermelho que comprei a 21 euros cada. O mais triste de tudo é este azar intolerável que me persegue sem tréguas, sem descanso, ando em galo há 12 anos, já começa a saturar um bocadinho.
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