O Manuscrito de Samarcanda
Sempre tive um fascínio pelo Oriente, desde que fiz a minha viagem à Turquia ele exacerbou-se e provocou em mim uma persistente busca pela história oriental precedente do regime islâmico que domina o mundo árabe nos nossos dias, e quanto mais leio sobre isso menos consigo perceber como é que os muçulmanos permitiram tamanha degradação e adulteração dos princípios valorativos e culturais do Corão e do seu profeta Maomet.
O último livro que li sobre isto chama-se "Samarcanda", que foi uma cidade magnífica dos bons velhos tempos dos sultões, onde um sábio pensador livre chamado Omar Khayyam, redigiu um manuscrito composto de poesia mundana, que se sumiu na história turbulenta do Irão, não posso no entanto deixar de salientar aqui as suas supostas palavras (como descritas no livro) que tão bem descrevem a minha fé:
"Não pertenço ao número daqueles cuja fé não é mais que terror do Juízo, cuja prece não passa de prosternação. O meu modo de orar? Contemplo uma rosa, conto as estrelas, maravilho-me da beleza da criação, da perfeição do seu ordenamento, do homem, a mais bela obra do Criador, do seu cérebro sequioso de conhecimento, do seu coração sequioso de amor, dos seus sentidos, todos os seus sentidos, despertos ou saciados."
O último livro que li sobre isto chama-se "Samarcanda", que foi uma cidade magnífica dos bons velhos tempos dos sultões, onde um sábio pensador livre chamado Omar Khayyam, redigiu um manuscrito composto de poesia mundana, que se sumiu na história turbulenta do Irão, não posso no entanto deixar de salientar aqui as suas supostas palavras (como descritas no livro) que tão bem descrevem a minha fé:
"Não pertenço ao número daqueles cuja fé não é mais que terror do Juízo, cuja prece não passa de prosternação. O meu modo de orar? Contemplo uma rosa, conto as estrelas, maravilho-me da beleza da criação, da perfeição do seu ordenamento, do homem, a mais bela obra do Criador, do seu cérebro sequioso de conhecimento, do seu coração sequioso de amor, dos seus sentidos, todos os seus sentidos, despertos ou saciados."
Amin Maalouf, "Smarcanda"
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