A eminência do Natal
Acabei de fazer a árvore de Natal. Acho q está muito fria, mas este ano o meu irmão pediu-me para usar só duas cores, usei três e ainda assim acho que a prefiro com ar de prostituta extra efeitada e multicolor, mas tenho a certeza que ele vai acabar por concordar comigo. Este ano está montada num sítio perfeito para renovarmos a tradição de a deixar montada o ano inteiro, mas a minha mãe não vai achar muita piada a isso. Seja como for, estou aqui para fazer a minha costumeira elegia ao natal e ao seu espírito, que anda tão pelas ruas da amargura, tão confundido com as paranóias consumistas que são características desta época. Aqui em casa lutamos contra isso, para nós o natal não são as prendas, aliás nós temos o famoso hábito de comprar tudo no dia 24, todos juntos e arranjar artimanhas para ninguém dar conta do que comprámos uns para os outros, e o mais extraordinário é que nunca descobrimos nada, mas a substância do natal são as refeições gourmets, o exercício de uma convivência feliz e o aproveitamento destes momentos de felicidade e união que são sobejamente repetidos noutras ocasiões durante o ano, por tudo e por nada. O Natal é ser feliz e fazer todos os que estão à nossa também felizes, e o ideal é tentar fazê-lo todos os dias do ano, e isso é fazer o Natal todos os dias. De resto é uma festa de luz e alegria para fazer esquecer o dia mais pequenino do ano.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home