Menina da lua e Menino do rio
"Menina da Lua
Leve na lembrança
a singela melodia
que eu fiz
para ti ou bem amada
princesa olhos de água
Menina da lua
Quero te ver clara
clareando a noite densa
deste amor
o céu é teu sorriso
no branco do teu rosto
a irradiar ternura
Quero que desprendas
de qualquer temor que sintas
tens o teu escudo
teu tear
tens na mão querida
a semente
de uma flor que inspira um beijo ardente
um convite para amar"
Leve na lembrança
a singela melodia
que eu fiz
para ti ou bem amada
princesa olhos de água
Menina da lua
Quero te ver clara
clareando a noite densa
deste amor
o céu é teu sorriso
no branco do teu rosto
a irradiar ternura
Quero que desprendas
de qualquer temor que sintas
tens o teu escudo
teu tear
tens na mão querida
a semente
de uma flor que inspira um beijo ardente
um convite para amar"
Maria Rita
"Menino do Rio
Menino do Rio
calor que provoca arrepio
dragão tatuado no braço
calção corpo aberto no espaço
coração de eterno flirt
adoro ver-te
Menino vadio
tensão flutuante do rio
eu canto para deus proteger-te
que o hawai
seja aqui
tudo o que sonhares
todos os lugares
as ondas dos mares
pois quando eu te vejo
eu desejo teu desejo"
"Menino do Rio
Menino do Rio
calor que provoca arrepio
dragão tatuado no braço
calção corpo aberto no espaço
coração de eterno flirt
adoro ver-te
Menino vadio
tensão flutuante do rio
eu canto para deus proteger-te
que o hawai
seja aqui
tudo o que sonhares
todos os lugares
as ondas dos mares
pois quando eu te vejo
eu desejo teu desejo"
Caetano Veloso
Não consigo resistir à tentação de partilhar as maravilhosas músicas que nossa língua produz na genialidade de alguns compositores brasileiros. A musicalidade do português do Brasil aliado aos seus ritmos característicos produzem canções verdadeiramente emotivas para tudo e mais alguma coisa. Hoje fui ver uma miserável adaptação da peça "Romeu e Julieta", grande clássico da veneração do amor, muito maltratada por este texto que está a ser levado à cena no Teatro S. Luiz, também a interpretação não foi das melhores, salvando-se apenas a participação do Diogo Infante no secundário papel de Mercúcio, também de apreciar o desenho de luz e a cenografia, ambos muto interessantes, de resto foi a mais enfadonha e fraca encenação desta história de amor trágico engendrada por Shakespeare, que quanto mais vezes é adaptada mais piada perde. Continuo a preferir o original. Inspirada neste tema pensei em juntar estes dois artistas e seus respectivos "meninos", na certeza que poderiam protagonizar eles próprios uma pequena tragédia fictícia, talvez, quem sabe, inspirada num amor proíbido. Deixo aqui o espaço para a vossa imaginação.
1 Comments:
At 1:56 AM, so_luar said…
Isto não tem andado nada fácil. Mal tenho tido tempo para dormir, quando tenho um bocadinho nunca tenho net. Andei a passear nos weekends pelo Algarve e pela Figueira da Foz, tenho imensos post para escrever na cabeça, a ver se amanhã e no próximo fim-de-semana faço aqui uma actualização mental deste blog abandonado há tantos dias. Também quando os postar vais ter literatura para três quinze dias.
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