Não vamos casar !

Detesto casamentos. Detesto particularmente casamentos de Verão. Detesto as filas de carros a buzinar com merdinhas brancas penduradas nas antenas. Detesto a hipocrisia do casamento, do dia, do contrato e da instituição. Se também detestas algumas destas coisas junta-te ao club

segunda-feira, março 21, 2005

Figueira, Figueira da Foz...

Fui passar este fim-de-semana à Figueira da Foz. Ela lá está, no mesmo sítio, vagamente em constante alteração, para não falar da praia e do seu contínuo devir. Choveu, para não destoar de nenhuma das minhas costumeiras expedições invernais a esta maravilhosa cidade. Adoro-a e ao mar rebelde que a banha singularmente.

1 Comments:

  • At 2:56 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ai Figueira, Figueira… bem podes dize-lo outra vez…

    … não posso deixar de sorrir quando falas na Figueira, e por isso claro está deixo aqui o meu comentário… as minhas memórias. Há muitas coisas das quais me esqueço, mas não posso deixar de recordar aqueles belos dias que passamos na Figueira já há uns aninhos, contigo, com o teu irmão,com a tua mãe e com os queridos dos teus avós.
    A casinha não podia ser melhor, velhinha, rústica e no entanto melhor que qualquer palácio de tão acolhedora…
    Lembro-me que joguei “Uno” pela primeira vez na vida convosco… isto só por si não é um grande feito, mas quando o ano passado a minha mãe deu um “Uno” ao meu irmãozinho mais pequeno não pude deixar de me lembrar – e de contar aos outros claro – que tinha jogado convosco… lá no pátio da casinha… a tua mãe, eu, tu e o teu irmão…
    E cada vez que vou a um restaurante principalmente lá para os lados de Setúbal (que é onde se vê mais) e vejo que há “enguias” sorrio e penso que adoro enguias, mas nunca peço porque também sei que a única vez que comi foi lá na Figueira, foi a tua avó que fez e estavam uma delicia… e tenho medo que ao comer noutro sítio não sejam tão boas, e de alguma forma estragar a boa recordação que tenho… percebes?!!
    Lembro-me da agitação da vida nocturna… de ter ido contigo a um salão de jogos andar de mota… lembras-te!!! Naquelas máquinas que são umas motas… estavas tu quase a acabar a corrida e eu ainda nem tinha conseguido arrancar porque em vez de acelerar estava a travar… ehehehe… grande abrunha… era eu a chamar-te e a dizer “isto não anda, isto não anda” com um monte de rapazes a nossa volta a ver… ehehehe.
    E lembras-te do Netinho?! Aquele cantor brasileiro que estava na “berra” foi lá cantar… na praia à noite… nós não fomos ver (graças a Deus) andamos antes todas entretidas (feitas parvas) atrás dos rapazes de um lado para o outro… víamos um giro, ou um grupo engraçado e íamos segui-los… foram umas patetices tão engraçadas.
    Também fomos ao Casino… como não poderia deixar de ser, e por falar em casino lembrei-me agora… houve um dia que fomos para lá, havia festa… discoteca… e o D.J. não passava nada de jeito, tivemos a noite toda a ameaçar que íamos ter com ele para ver se “mudava o disco” e acabamos mesmo por ir…
    E quando houve o Eclipse!!! Nesse dia quando acordei olhei para o lado, não te vi e pensei… “ups empurrei-a para o chão” olhei para o chão e tu não estavas lá… fui à tua procura e tinhas-te enfiado na cama com a tua mãe… estavas com medo que te desse uma “crise” de sonambulismo e que fosses olhar para o céu…
    Ai Figueira, Figueira… és bela de facto, mas o que te tornou mais bela foram as pessoas maravilhosas com quem tive a oportunidade de estar quando te conheci… antes eras só um lugar… agora para mim és e serás sempre uma bela recordação e também tu tens o teu espacinho no meu coração…

     

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