Era uma vez um dia
Era uma vez um dia. Nasceu pardo, após as primeiras chuvas, foi-se insinuando pela claridade, sempre toldada pelas abençoadas nuvens chovedoiras, que a espaços lá íam largando aguaceiros de gotas grossas, redondas, predominantes. Desenrolou-se no seu ritmo, nas suas horas, nos seus momentos. Pela tardinha começou a decair do cinzento para o breu, anunciando a sua morte derradeira e inevitável, sucedida pela alvorada da noite.
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