Um grito mudo
Hoje, do alto da minha tristeza apenas posso dizer que perdi, que fracassei, que apostei tudo no vermelho e saiu o zero, que não cumpri e abandonei conscienciosamente os meus objectivos. E tive a sensação de estar tão perto, ilusoriamente, claro. Agora, à luz da distância, vejo que estive sempre tão longe como estou da terra dos sonhos. Cinzenta como os dias de antigas lembranças de Outubro, cobre e castanha como as folhas que se quedam pela rua, furiosa como a ventania que desconsola os fins de tarde. Estou envolta em ausências, saudades que não quero nem posso ter.
Não vou ao Imago, nem vou ver a Moagem, nem a Gardunha toda dourada. Não quero mais voltar. Detesto estas semanas de D's intermináveis em que o cansaço e a clausura faz com que tudo pese mais, pareça mais trágico e sem esperança.
Não vou ao Imago, nem vou ver a Moagem, nem a Gardunha toda dourada. Não quero mais voltar. Detesto estas semanas de D's intermináveis em que o cansaço e a clausura faz com que tudo pese mais, pareça mais trágico e sem esperança.
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