Quando uma porta se fecha ...
Outras se abrem automaticamente. Lisboa é uma aldeia grande e certo é que quem se quer bem sempre se encontra. Não posso dizer que não gostei desta "maldita" noite das bruxas, posso sim dizer que não a tinha imaginado desta forma. Formámos desde logo uma tropa que já não se reunia há algum tempo. As ausências e desencontros foram largamente compensados pelos maravilhosos encontros fortuitos que esta noite forjou. O Miguel Carmo no Estádio (este não foi um encontro particularmente agradável, mas é da própria natureza deles, e como a Margarida tão bem argumenta, ainda faz os meus olhos brilharem), o Luís que me traz sempre a lembrança do "nosso" Fundão, os loucos de Castelo Branco e também os de Lisboa, o desconhecido que me deixou perplexa ao exclamar: "És a bruxinha mais linda que eu já vi!" (Não que eu não tenha tentado parecer tudo menos uma bruxa, nomeadamente por estar vestida de branco e penteada como uma bailarina, o que aparentemente não foi suficiente), o meu caloirinho Daniel com notícias, pouco animadoras, desta última leva de caloiros que apradrinhei, e finalmente, como cereja no topo do bolo, para concluir uma noite cheia de surpresas com uma surpresa, um dos meus colegas parado ao meu lado no semáforo da Casa do Artista. Pensei que acabaria esta noite com a tristeza de pensar nas ausências mas pelo contrário, aqui estou a terminá-la com um grande sorriso que vai perdurar pelos meus sonhos.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home