A revolução do domingar
Sempre me habituei ao domingar e aos seus preceitos instituídos tacitamente pelo hábito contínuo. Pois bem, desde que comecei a trabalhar estas rotinas domingueiras cessaram, em absoluto. Por um lado estou proíbida de cumprir uma parte das tarefas e por outro lado, apenas não trabalho aos Domingos de mês a mês. Ora como seria de esperar os Domingos em que me posso dedicar ao ócio e ao lazer foram remodelados e agora reinvento-me para os aproveitar da melhor maneira, no entanto tenho a sensação de uma tradição para sempre perdida no passado. Interrogo-me frequentemente sobre o rumo pelo qual conduzi a minha vida até agora, ponho em causa as minhas emoções, pois sinto que foram elas que me amarguraram. O meus Domingos são lassos e lânguidos e decorrem numa rapidez indesfrutável, numa ânsia indomável de domingar, não domingando.
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