Dia dos namorados
Eu primeiro não queria deixar esta efeméride passar despercebida, depois, por falta de oportunidade, resignei-me a deixá-la em paz, e não bater mais neste ceguinho, mas depois de ler um post do meu amigo marquinho sinto-me compelida a meter a colher neste assunto. 1º Considero este dia e a comemorações a ele associadas perfeitamente estúpidas e comerciais, além de um bocadinho desprovidas de sentido e conteúdo. O meu grupo de amigos tem a tradição de sempre neste dia organizar um jantar de contra-cultura dos "emocionalmente disponíveis" (vulgo encalhados, palavra que não uso, pois o seu sentido perjorativo não corresponde minimamente ao estado de espírito dos costumeiros consortes, além de que é uma palavra feia, e só posso considerar um perfeito idiota quem se lembrou dela primeiro), pois somos muitos e divertimo-nos muito mais do que em qualquer jantar romântico com caras-metades. Ontem mudei de grupo de "emocionalmente disponíveis", e querem saber a melhor? foi muito divertido e cheguei a casa, já quase clareava. Portanto, em boa verdade vos digo, os compromissos e o amor e os namorados são coisas muito bonitas, mas a sua ausência, confere um grau de liberdade e até alegria de viver insuperável. Beijos e abraços muito grandes e fortes a todos. Vou para as aulas.
3 Comments:
At 12:25 PM, Marco said…
Não deixo de pensar Sofia, até que ponto temos um grau de liberdade e alegria para viver, quando não temos ninguém com quem partilhar os nossos sentimentos?
É verdade que quando estamos sós temos um grau enorme de liberdade, e podemos fazer o que bem entender-mos, mas... estamos sós.
confere um grau de liberdade e até alegria de viver insuperável.
At 12:47 PM, so_luar said…
Meu querido, só estás só se te fechares dentro de ti, sabes bem que os amigos são excelentes partilhadores de sentimentos. Vero? Só não podemos fechar-nos dentro de nós próprios.
At 10:30 AM, viddy said…
Gostei...principalmente da analogia...dos "encalhados" :)
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