O mundo que eu mudava na minha vida
Até há bem pouco tempo eu podia afirmar orgulhosamente que não me arrependia de nada, que faria tudo da mesma maneira, tanto as coisas boas, como as coisas más. Acredito que tudo tem o seu determinado sentido, mesmo que por vezes ele não seja imediato. Neste tempo encontro-me numa encruzilhada e arrependo-me de muito do que fiz, mas principalmente arrependo-me de ter seguido a formação que segui. Quando escolhi podia ter escolhido qualquer coisa, e fui escolher a coisa mais estúpida que podia escolher, política, aquilo que me faz brilhar os olhos, que me excita e entristece, mas com esta paixão, assim como tantas outras a reciprocidade ficou à porta, e por muito que eu ame a política, não arranjo maneira de ela me amar a mim. Mais uma relação unívoca e desencantada para a minha colecção.
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