A metáfora de mim própria
Sou uma metáfora incompleta
de mim mesma.
Um verso escrito
e rescrito
que não se acerta.
Como duas nuvens
a fechar o enquadramento
do luar
quando ele se perde
dourado e ufano
por mais uma tempestade
que ainda virá.
Sou uma construção
insidiosa e esférica
num rochedo à beira mar.
Como uma pérola
no fundo do mar
dentro da sua concha
redoma inolvidável
que transforma o grão de areia
em grão maior
branco e precioso.
Sou tudo e qualquer coisa
excepto eu própria
o reflexo vago
num espelho partido.
19.06.2005
de mim mesma.
Um verso escrito
e rescrito
que não se acerta.
Como duas nuvens
a fechar o enquadramento
do luar
quando ele se perde
dourado e ufano
por mais uma tempestade
que ainda virá.
Sou uma construção
insidiosa e esférica
num rochedo à beira mar.
Como uma pérola
no fundo do mar
dentro da sua concha
redoma inolvidável
que transforma o grão de areia
em grão maior
branco e precioso.
Sou tudo e qualquer coisa
excepto eu própria
o reflexo vago
num espelho partido.
19.06.2005
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