Não vamos casar !

Detesto casamentos. Detesto particularmente casamentos de Verão. Detesto as filas de carros a buzinar com merdinhas brancas penduradas nas antenas. Detesto a hipocrisia do casamento, do dia, do contrato e da instituição. Se também detestas algumas destas coisas junta-te ao club

quinta-feira, junho 26, 2008

Turquia - terra das mil e uma noites

Desde que me reconheço uma das coisas que eu sempre soube foi que teria de ir à Turquia, ao interior da cidade de Instambul, ver a Catedral de Santa Sofia, AYASOFYA, a Igreja da Divina Sabedoria, o que eu não sabia, nem desconfiava é que íria amar esta cidade até às entranhas, desejar voltar a ela e querer visitar mais uns sítiozinhos lá, nomeadamente as antigas cidades gregas e romanas que se atropelam por toda a Turquia, as termas de Pumakalle, as montanhas da Capadócia, a ilha de Chipre ali ao lado, e as praias da costa suave do mediterrâneo, por exemplo em Alanya. É um lugar verdadeiramente fantástico do mundo, fruto do exótico cruzamento entre a Europa e a Ásia, uma revelação esplendorosa de cultura, de uma diferença harmoniosa ente ocidente e oriente, os minaretes imprimem na paisagem um ambiente das arábias, onde os antigos palácios dos sultões permanecem como um marco imponente e inevitável da história, como a AYASOFYA e os seus lindos murais cristãos da velhinha bizâncio, da Constantinopla. Devo dizer que não fiquei muito interessada no interior das mesquitas, a experiência foi deveras desagradável, creio que nunca vi um belíssimo monumento religioso tão depressa, mas andar com os pés naquelas alcatifas, embrulhada em panos que já tinham sido usados sabe-se lá quantas vezes, causou-me um nojo que não consigo explicar. O grande bazar é uma experiência absolutamente única, é composto por quase cerca de 4000 lojas e lá vende-se de tudo, mas principalmente tapetes, candeeiros, cachimbos, artigos de pele, música, artesanato turco de toda a espécie e feitio, malas de contrafacção, e um manancial de outros souvenirs, é um labirito de turcos chatos que tentam fazer dinheiro com os turistas. Fui a um concerto Sufi (sendo que os sufi são uma seita pacífica de monges muçulmanos) durante o qual dormi copiosamente, quero dizer, eu vi o fundamental, uma vez que aquilo era um ritual repetitivo e eu ainda vi uns bons 5 m quer só dos senhores sufis a cantar, quer depois de entrarem os sufis que dançavam. Fiz um cruzeiro de quatro horas no Bósforo, em que fomos até à 2ª ponte do Bósforo, tomei o leme do barco durante cerca de um minuto, a convite do capitão, vi as muralhas da fortaleza da Europa e da Fortaleza da Ásia, cada qual vigilante no seu lado do Bósforo, além de ter ido duas vezes à Instanbul asiática.