A matilha
Eram nove,
vagabudeavam
sempre juntos,
pela praceta,
pelas ruas em L.
Nenhum é parecido
com o próximo,
diferem absolutamente
em tamanhos, cores,
género e idade.
Conhecem os carros,
distinguem as pessoas,
são cães vadios,
ninguém lhes conhece
qualquer nome,
qualquer alcunha sequer.
Passam o dia em aventuras
procuram o arco-íris
sem o saber,
sem o poder ver tão pouco,
os cães não conseguem ver a cor.
Cheiram a relva,
desconhecem, porém,
que é verde.
Como será o mundo
visto aos olhos da matilha?
vagabudeavam
sempre juntos,
pela praceta,
pelas ruas em L.
Nenhum é parecido
com o próximo,
diferem absolutamente
em tamanhos, cores,
género e idade.
Conhecem os carros,
distinguem as pessoas,
são cães vadios,
ninguém lhes conhece
qualquer nome,
qualquer alcunha sequer.
Passam o dia em aventuras
procuram o arco-íris
sem o saber,
sem o poder ver tão pouco,
os cães não conseguem ver a cor.
Cheiram a relva,
desconhecem, porém,
que é verde.
Como será o mundo
visto aos olhos da matilha?
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