Não vamos casar !

Detesto casamentos. Detesto particularmente casamentos de Verão. Detesto as filas de carros a buzinar com merdinhas brancas penduradas nas antenas. Detesto a hipocrisia do casamento, do dia, do contrato e da instituição. Se também detestas algumas destas coisas junta-te ao club

segunda-feira, março 07, 2005

A profunda tristeza de amar

É inominável a forma como algumas pessoas se aproveitam das outras, principalmente quando as "outras" se encontram indefesas pela irracionalidade de um amor sem tamanho e sem limites. Queria odiar-te e fazer-te mal, vingar-me de todas as humilhações, mas principalmente de todas as desilusões, mas o que eu desejava mesmo era não gostar de ti, não te atender o telefone, não ir ter contigo e mandar-te mais vezes à merda, porque aparentemente as que eu mando não são suficientemente pedagógicas, e quando são, depressa as esqueces. Muitas vezes desejo nunca te ter conhecido, nunca ter falado contigo para além do casual. Não só nunca me amaste como prometeste, como deixaste em mim uma marca negra que talvez eu nunca consiga esquecer ou mesmo superar.

7 Comments:

  • At 12:23 PM, Anonymous Anônimo said…

    Amor:
    do Lat. amore
    s. m.,
    viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos;
    inclinação da alma e do coração;
    objecto da nossa afeição;
    paixão;
    afecto;
    inclinação exclusiva;
    ant.,
    graça, mercê.
    com -: com muito gosto, com zelo;
    fazer -: ter relações sexuais;
    loc. prep.,
    por - de: por causa de;
    por - de Deus: por caridade;
    ter - à pele: ser prudente, não arriscar a vida;
    - captativo:vd. amor possessivo;
    - conjugal: amor pelo qual as pessoas se unem pelas leis do matrimónio;
    - oblativo: amor dedicado a outrem;
    - platónico: intensa afeição que não inclui sentimentos carnais;
    - possessivo: amor que leva a subjugar e monopolizar a pessoa que se ama; o m. q. amor captativo.

    Deixas transparecer aqui o teu sentimento ambivalente, se o tens… (Não quero de forma alguma julgar-te!).
    Será que o que contas acontece a todos? Cada vez mais dou por mim a deparar-me com pessoas que passaram por situações idênticas!...

    Os sentimentos podem ser grandes inimigos. Será que é normal Amar e Odiar?!?! Será que só Amo e quero Odiar, ou será que Odeio e quero Amar? Será a linha de separação destes dois estados tão ténue que quase se sobrepõe? Terá o Amor de ser limitado para que se possa Amar livremente? Teremos de estar assim tão longe da linha de separação?
    E a exigência terá peso sobre o nosso estado? Por mais que se ame, que se dê amor, que se demonstre amor, que se sinta amor, conseguimos amar sem ser correspondidos? “Amor, é dar sem receber”, ok, transcrevi o significado de um dicionário e não menciona lá esta parte… o Amor tem uma necessidade cega de ser correspondido, precisa de resposta! E mais que tudo, precisa de alimento!
    Será o Amor um sentimento assim tão bom?
    Teremos de juntar mais linhas a estas que já existem? A sensatez, a precaução, o bem estar, a calma, a experiência… já está criado um grande emaranhado de linhas, finas, ténues, num tão curto espaço que se fundem umas nas outras! E onde é o meu lugar?????? Para onde vou? Onde estou? Onde quero estar? Dou em maluco ou lentamente, cuidadosamente, vou estudando os prós e os contras de cada linha, vou me movendo para não tropeçar e vou escolhendo o meu lugar. Afinando a minha linha, tal como se fazia com as televisões antigas, a melhor sintonia com a vida, com a vida que escolher, a minha ou a do amor???

    Shadow

     
  • At 5:34 PM, Blogger so_luar said…

    O amor é bom, às vezes, precisamente quando tem alimento, quando dá respostas, quando é fonte ilimitada de carinho e companhia, tudo isto, claro, pressupõe uma correspondência. Preferia ter a minha vida do que ter este amor, mas nunca o consegui controlar desde que surgiu, sempre lhe fiz oposição, tentei sempre contrariá-lo e fugir a ele, mas apesar de tudo, e apesar de todo o sofrimento, mágoa e arrependimento que ele me provoca, continuo a senti-lo, a aceder aos seus apelos.

     
  • At 6:31 PM, Anonymous Anônimo said…

    Para quê contraria algo que se quer?
    Para quê negar algo que se deseja?
    Medo???? Incerteza???? OK! Negámos. E agora, tenho a certeza de que?????

     
  • At 9:34 PM, Blogger so_luar said…

    Contrariar e negar porque existem outras variáveis, que à partirda, impediam, e ainda hoje impedem o desemvolvimento activo e saudável deste amor. Se eu soubesse quem eras talvez tos explicasse pessoalmente, aqui não o posso fazer.
    Já agora, que voltei a este assunto, compreendendo e aceitando que não me queiras revelar a tua identidade, podias ao menos dizer-me se eu te conheço pessoalmente?

     
  • At 11:15 AM, Anonymous Anônimo said…

    Começando pelo fim, e com alguns intervalos (devido ao tempo), será que eu te conheço pessoalmente? Será que me conheces? Quem sou eu? E já agora, quem és tu???? "So_Luar"??? Se fores mesmo "So_Luar", talvez conheça, o luar ilumina as minhas noites, a escuridão das minhas trevas... fora este Luar... conheço-te? Quem és tu?

     
  • At 11:20 AM, Anonymous Anônimo said…

    Lapso... o post acima deveria dizer no fim: Shadow...

     
  • At 2:53 PM, Blogger so_luar said…

    Ok. A verdadeira questão é: Se não me conheces como vieste aqui parar ao meu bloguito? Se me conheces, pode também não ser pessoalmente, pode ser da internet, eu uso este nick há cerca de oito anos, e conheci durante este período centenas de pessoas, das quais não me recordo. Ainda outro dia, quando estava a falar com um amigo meu, descobrimos que já tinhamos falado há alguns anos, num qualquer chat do irc.
    Além de tudo isto, o meu instinto diz-me que me conheces, pessoalmente, mas estás a divertir-te imenso, ocultando a tua verdadeira identidade, mas como já te disse, compreendo e aceito isso.

     

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