As encruzilhadas
Há certas coisas na vida das quais nunca nos conseguimos libertar, construímos a nossa personalidade e nosso carácter com base em opções de vida e nas suas respectivas consequências. Assim cresci e me tornei na pessoa que sou, uma parte de genética combinada com partes desiguais do que aprendi e do que vivi, como já muitas vezes tive oportunidade de frisar vivo no meu mundo, cheia das minhas certezas, das minhas estruturas mentais, dos meus danos emocionais e da felicidade social que tive a sorte de encontrar, depois de muito lutar contra mim própria consegui libertar-me dos fastasmas dos meus últimos amores infelizes, apenas para ir desencantar ao baú o fantasma do único amor verdadeiramente feliz que vivi, e agora trago-o comigo todos os dias, mesmo quando o tento silenciar em braços e afectos levianos, ele relembra-me que este "nós" fui eu que destruí, e agora a distância e a responsabilidade nos mantêm afastados do nosso mundo de sonho perfeito. E agora o que fazer? Como fugir a isto e a tudo o que despertou em mim? Por onde posso ir?
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