Longo foi o dilêncio
Estou a arrumar, processo longo e deliberado que me foi auto-imposto pelo magusto que vou fazer amanhã. Aproveitei o interregno para voltar à minha casa das ideias e arrumá-la um pouco também. Tenho andado desmotivada das palavras, ferverosa na vida e urgente nos planos oníricos que faço para construir a vida de todos os dias, o trabalho absorve-me não só o tempo como a prosa e as palavras demoram-se em delírios do amor que me falta, tenho-o procurado em todas as esquinas como se fossem os óculos, preciso deles para vere até os encontrar não vejo nada distintamente, de tal maneira que estou apaixonada por três pessoas e na verdade não gosto de ninguém. Falta uma semana para entrar de férias e os dias agora tendem a demorar-se, pois não vejo a hora de sair dali para não ter de voltar tão depressa. Neste momento já estou de folga e amanhã vou ver uma espécie de peça de teatro, à matiné e depois fazer uma grande festa cá em casa com os meus amigos, um maravilhoso manjar, muitas castanhas e bebidas abundante, onde a estrela especial será a jeropiga. Viva o S. Martinho!
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