"O pobre tolo
"(...)
És morto e vivo. No teu ser floresce
Aquela cerejeira de outros tempos...
E nele esvoaça etéreo passarinho,
Que no teu pensamento continua
A cantar e a voar, como perdido...
E paira, sempre à flor das tuas mágoas,
Aquela névoa, dolorida e abstracta,
No derradeiro hálito da luz.
(...)"
És morto e vivo. No teu ser floresce
Aquela cerejeira de outros tempos...
E nele esvoaça etéreo passarinho,
Que no teu pensamento continua
A cantar e a voar, como perdido...
E paira, sempre à flor das tuas mágoas,
Aquela névoa, dolorida e abstracta,
No derradeiro hálito da luz.
(...)"
Teixeira de Pascoaes
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