As trágicas coincidências da minha vida
Gostava de trazer o Dali à minha vida, só para ele confirmar de viva voz que ela é absolutamente surreal. Não que eu tenha dúvidas, tenho uma certeza implacável. São os sítios, são as pessoas e a forma como se interligam comigo e entre elas. A minha não vida amorosa é paradigmática deste surrealismo, senão, vejamos: todos os homens que gostam de mim, eu abomino, ou desprezo, nunca mas por nunca consigo sequer pensar em beijá-los. Porém, os que eu gosto... Oh santo antoninho, valha-te deus, não há um que se aproveite e goste de mim também. A acrescentar aqueles pequenos fenómenos cósmicos que misturam tudo e povocam acidentais acasos que me levam a pôr tudo em causa, mais uma vez, de forma cada vez mais desesperada e desesperançada, simplesmente porque por mais volatas que esta minha vida estúpida dê, parece estar sempre neste mesmo triste lugar.
7 Comments:
At 12:25 PM, Anônimo said…
Nem sempre os olhos nos mostram aquilo que vemos.... Nem sempre vemos aquilo que os olhos mostram! Quando queremos ver algo que muito ansiamos... é possível vermos! Mesmo que não esteja lá!
At 6:36 PM, so_luar said…
Pois só que eu não vejo nada, nemsequer posso entrar nas dúvidas de se o que vejo corresponde ao que lá está.
Já me andava a perguntar se tinhas desaparecido...
At 4:17 AM, shardi said…
se as coisas corressem sempre bem a vida era monotona, e sem piada...mas nos momentos em que precisamos mmo de alguma estabilidade, as coisas teimam em mudar. por isso vai-te acostumando...
At 12:02 PM, Anônimo said…
Por vezes, mesmo que procurando muito, não encontramos nada!
Nem sempre precisamos de procurar para encontrar.
E também, por vezes, o que procuramos sempre esteve ali, tão perto!
At 1:21 PM, so_luar said…
É possível, mas por vezes, as coisas que estão mesmo ali ao lado são as que estão mais longe
At 2:18 PM, Anônimo said…
Por vezes… muitas vezes!
Isso talvez seja o pior… é o que deixa mais frustração, gasta mais energias e baixa a moral…
É o pior…
At 7:52 PM, shardi said…
a vida caminha pos seus proprios pés... nos so temos de acompanhar os passos... e no fim as vemos tudo com outros olhos. arrependemo-nos ou entao ficamos felizes pelo k escolhemos... e o tempo, esse nosso amigo k tudo cura vai continuar a ajudar-nos, de vez em qd... até ao momento em k o tempo já nao tem tempo para nós...
estamos aqui sem motivo, nem objectivo...vamos fazer o k nos compete realmente: viver, até ao ultimo dia.
e para ajudar a passar o tempo que nos resta temos as diversoes sociais que nós inventamos para nós proprios...
e no fim tudo se resume a uma lapide ou a um monte de cinzas!
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