O meu Kharma é sofrer por amor
Eu já desconfiava, mas hoje, foi-me confirmado oficialmente que o meu Kharma é sofrer por amor e nunca encontrar a sua felicidade. Por mais voltas que a vida dê parece que estou condenada a uma infelicidade perpétua de um coração partido, despadaçado. Logo agora que eu me tinha voltado a encher de doces ilusões, aqui as deixo penhor destas lágrimas. Realmente o melhor do futuro é o seu desconhecimento cabal. Hoje ouvi quase todas as palavras que não queria ouvir, sinto-me absolutamente devastada pelo destino. Eu não sou cerebral, nem analítica, nem patrimonial, ou tão pouco familiar, sou toda espírito, ar, mar e lua, todo o meu intelecto é da solidão e do elogio das palavras e dos gestos simples. Devolvo-me aos livros e às minhas flores que florescem no fim desta tão atribulada Primavera. Amanhã fecho o círculo e retomo à catarse.
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