Lisboa (20/09/2004)
Lisboa
cidade minha
dos meus olhos
das minhas ruas
da suprema liberdade possível.
Lisboa
cidade nossa
dos nossos olhares permitidos
das nossas ruas de anonimato
das premissas para a pequena felicidade.
Lisboa
cidade vossa
dos vossos olhares perdidos
das vossas ruas emparedadas
dos jogos que carregam a vossa infelicidade.
Viajo pelas tuas artérias febris
à noite, na noite,
fugidia como a memória
intérpida pelo teu pulmão
Lisboa
a tua luz,
viaja sempre comigo
Nos semáforos que insistem em fechar
Nos acasos complexos da nossa sorte
Nos recantos perdidos
do nosso amor sempre infeliz e incompleto.
Lisboa
és a vida como um jogo
São as tuas entrenhas pútridas e seculares
atiradas ao Tejo
é a tua sede de impossível
são todas as tuas pessoas
que nunca dormem
e não te permitem descanso.
Lisboa
és um ruído sibilante e surdo
que nunca se acalma
um silêncio que nunca existe.
cidade minha
dos meus olhos
das minhas ruas
da suprema liberdade possível.
Lisboa
cidade nossa
dos nossos olhares permitidos
das nossas ruas de anonimato
das premissas para a pequena felicidade.
Lisboa
cidade vossa
dos vossos olhares perdidos
das vossas ruas emparedadas
dos jogos que carregam a vossa infelicidade.
Viajo pelas tuas artérias febris
à noite, na noite,
fugidia como a memória
intérpida pelo teu pulmão
Lisboa
a tua luz,
viaja sempre comigo
Nos semáforos que insistem em fechar
Nos acasos complexos da nossa sorte
Nos recantos perdidos
do nosso amor sempre infeliz e incompleto.
Lisboa
és a vida como um jogo
São as tuas entrenhas pútridas e seculares
atiradas ao Tejo
é a tua sede de impossível
são todas as tuas pessoas
que nunca dormem
e não te permitem descanso.
Lisboa
és um ruído sibilante e surdo
que nunca se acalma
um silêncio que nunca existe.
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